Técnicos do Cenipa começam a investigar acidente de helicóptero que matou três pessoas em MG
28/01/2025
Equipe coletou informações que vão ajudar na apuração sobre as causas da queda do helicóptero. Técnicos do Cenipa começam a investigar acidente de helicóptero que matou 3 pessoas
Técnicos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) estiveram na tarde desta terça-feira (28) no local do acidente aéreo que matou três pessoas em uma fazenda que fica em Cruzília (MG). A equipe coletou informações que vão ajudar na apuração sobre as causas da queda do helicóptero.
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Os investigadores do 3º Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes, o Seripa, órgão regional do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos, Cenipa, saíram do Rio de Janeiro pela manhã e chegaram ao Sul de Minas no início da tarde desta terça-feira (28).
Saiba quem são as vítimas do acidente de helicóptero que deixou três mortos em MG
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Eles usarão técnicas específicas como a coleta e a confirmação de dados, a preservação de elementos, a verificação inicial de danos causados à aeronave ou pela aeronave, além do levantamento de informações necessárias à investigação.
Fernando André Ferreira, de 46 anos, era piloto da aeronave que pertencia à cooperativa de crédito de livre admissão da Grande Goiânia Limitada. O casal Lúcio André Duarte, de 39 anos, natural de passatempo e gerente da fazenda e Elane Morais Souza, natural de São Bernardo do Campo, que tinha 37 anos e atuava como auxiliar administrativo. O casal tinha acabado de voltar de férias.
Os corpos das três vítimas foram retirados do local pelos bombeiros e serviço funerário de Cruzília e encaminhados ao IML de São Lourenço. Ainda não há previsão para sepultamento.
A assessoria de Comunicação do Cenipa informou que a conclusão dessa investigação depende da complexidade da ocorrência e da necessidade de descobrir os possíveis fatores da queda. O órgão disse ainda que a conclusão deve acontecer o mais rápido possível.
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O dono da propriedade, Amauri Pinto Costa, disse à EPTV, afiliada TV Globo, que os ocupantes da aeronave tinham saído no helicóptero para ir para uma outra fazenda e estavam retornando ao local de partida quando o acidente aconteceu.
Ainda conforme o dono da fazenda, o acidente aconteceu por volta de 16h. Segundo ele, o piloto era de Goiânia. Ele prestava serviço de pulverização na fazenda.
Segundo o boletim de ocorrência, funcionários da fazenda relataram para a PM que avistaram a aeronave, que era utilizado para a pulverização da lavoura, tentando pousar e que, de repente, ela girou e bateu com a parte frontal contra o solo.
Ainda segundo informações do boletim de ocorrência, o filho do piloto e sócio da empresa que prestava o serviço de pulverização também estava na fazenda. Ele teria retirado o corpo do pai para evitar que ele fosse carbonizado.
Os corpos das vítimas foram retirados na manhã desta terça-feira (28) pelo Corpo de Bombeiros e encaminhados para o IML de São Lourenço (MG) para serem submetidos a exames de necropsia e identificação.
Helicóptero era adaptado
Helicóptero que caiu no Sul de Minas era adaptado para fazer pulverização de lavouras
Reprodução Redes Sociais
O helicóptero Robinson modelo R44 II, prefixo PR-TIB, foi fabricado em 2009 e tinha capacidade para três passageiros. Ele era adaptado para fazer pulverização de lavouras.
Segundo o registro da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a aeronave pertencia à Cooperativa de Crédito de Livre Admissão da Grande Goiânia Ltda. Conforme o registro da Anac, consta como operadores as empresas HDG Escola de Aviação Civil e Aerogreen Aviação Agrícola LTDA.
Ainda conforme o registro, a aeronave tinha autorização para fazer voos noturnos e era especializada para trabalhos aeroagrícolas.
Segundo o sistema da Anac, a aeronave estava com operação negada para táxi aéreo (transporte comercial de passageiros), mas com situação de aeronavegabilidade "normal". Isso significa que o helicóptero poderia ser usado normalmente pelo dono, para fins particulares.
Três pessoas morrem em queda de helicóptero em Cruzília
Arte g1
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