Símbolo de resistência da população LGBTQIA+, leques estão mais presentes no Carnaval de BH
02/03/2025
Acessório é usado como sinônimo de pertencimento, identidade, segurança e até mesmo para se localizar no meio da multidão. 'Mar de leques' no Beiço do Wando, em BH
"Vrá, vrá!”. O estralar dos leques continuam marcando presença no Carnaval de Belo Horizonte.
Coloridos, pretos, com dizeres e com a bandeira do arco-íris, o acessório se tornou parte da vestimenta do folião.
Nos blocos Abalô-caxi e Beiço do Wando, diversas pessoas se encontraram em um movimento sincronizado.
E tem gente aproveitando que o produto está em alta e tenta faturar uma grana, neste Carnaval.
O vendedor ambulante Robson Jesus disse que as vendas estão bombando. O leque custa cerca de R$ 20.
“Está dando para vender bastante o material, tá dando pra poder salvar a correria do Carnaval. O LGBTQIA+ é o que tem sido bastante procurado. Eu tenho várias cores diferenciadas, mas o LGBTQIA+, é o que tá mais vendendo, realmente”, afirmou o vendedor.
O programador Alex Dias, 28 anos, não saiu de casa sem o leque.
“Isso daqui é um símbolo, né? A gente usa pra poder se representar no meio, para poder se localizar. O momento que todo mundo bate esse leque, sabemos que é um meio seguro, que estamos no meio dos nossos”, disse o programador.
No bloco em homenagem a cantora estadunidense, Taylor Swif, realizado neste sábado (1º), os foliões também fizeram bonito.
Vraaaaá!!! Leques 'invadem' Carnaval de Belo Horizonte
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