Personal trainer é denunciado pelo MP por morte de corretor após vítima descobrir caso dele com a própria esposa

  • 16/12/2025
(Foto: Reprodução)
Mailson foi executado dentro do carro no Bairro Morumbi em Uberlândia Redes sociais/Reprodução O assassinato do corretor de imóveis e professor Mailson Queiroz de Souza, em outubro em Uberlândia, foi planejado pelo personal trainer da esposa da vítima, segundo a denúncia do Ministério Público. A investigação revelou que a vítima descobriu uma relação extraconjugal entre os dois e passou a perseguir e ameaçar o educador físico Diego Pereira Almeida, situação que teria motivado a vingança. Mailson foi morto a tiros dentro do próprio carro, na Rua Ingá, no Bairro Morumbi, por volta das 18h30 do dia 20 de outubro. Segundo o laudo de necropsia, ele sofreu hemorragia aguda após ser atingido por diversos disparos na região torácica. Testemunhas relataram que dois homens chegaram em uma motocicleta e efetuaram os disparos, fugindo em seguida. ✅ Clique aqui para seguir o canal do g1 Triângulo no WhatsApp Além de atuar como corretor, Mailson também era professor de História na Escola Estadual Rotary, no Bairro Tibery, onde lecionava desde 2019. De acordo com a denúncia do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), Diego planejou o homicídio após Mailson descobrir o relacionamento dele com a aluna. A vítima, segundo a investigação, passou a perseguir e ameaçar o personal trainer, enviando mensagens intimidadoras e chegando a ir até seu local de trabalho. Movido por vingança, Diego teria solicitado a ajuda do irmão, Jonatan Michael Pereira, para executar o corretor de imóveis. O g1 procurou a defesa dos réus, que informou, por meio de nota, que aguarda a fase de análise das provas para apresentar suas teses. Leia mais ao final da reportagem. Como o crime foi executado Segundo a denúncia, Diego pediu ajuda ao irmão para colocar o plano em prática. Jonatan, por sua vez, contratou o comparsa Bruno César Gomes para efetuar os disparos. No dia do crime, os dois se aproximaram da vítima em uma motocicleta. Bruno, na garupa, atirou várias vezes contra Mailson. Após a execução, a dupla abandonou a moto e fugiu em um veículo de aplicativo previamente acionado por Diego para ajudar na fuga. Assassinato motivado por vingança Ainda no dia do homicídio, a Polícia Militar conversou com a esposa de Mailson, que confirmou aos policiais ter mantido um relacionamento extraconjugal com o personal trainer. Consta no boletim de ocorrência que ela também afirmou que o marido chegou a cogitar contratar um pistoleiro para matar Diego, mas teria desistido da ideia. Diego, por outro lado, negou a relação com a mulher. No celular do personal, os policiais encontraram o print de uma conversa em que Mailson o ameaçava por mensagens. Jonatan confessou o crime e afirmou que agiu a pedido do irmão. À Polícia Militar, ele alegou ainda que Diego vinha sendo ameaçado por Mailson por meio de mensagens, gravações e até visitas ao seu local de trabalho. Irmãos foram presos no dia seguinte Os irmãos Diego e Jonatan foram presos menos de 24 horas após o crime, em uma operação conjunta da PM e da Polícia Civil, e continuam detidos no Presídio Professor Jacy de Assis. "As equipes iniciaram as diligências no intuito de localizá-los e conseguiram fazer o rastreio completo do percurso que esses autores fizeram, desde o cometimento do crime até o de fuga. Descobriram também que a moto que eles utilizaram era produto de crime, que ela foi abandonada. Foi feito um trabalho intenso, tentando recuperar imagens e, com elas, foi possível identificar esses cidadãos", disse o tenente da PM, Carlos Daura, na data das prisões. Tenente da PM, Carlos Daura, fala sobre prisão de irmãos suspeitos de matar corretor de imóveis em Uberlândia Bruno segue foragido. De acordo com a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Minas Gerais (Sejusp), ele tem passagens pelo sistema desde 2013. O último registro de admissão foi no Presídio Professor Jacy de Assis, entre abril e julho deste ano, quando foi desligado da unidade mediante a alvará de soltura concedido pela Justiça. Até o momento, Bruno não foi readmitido. Os três foram denunciados pela Promotoria de Justiça por homicídio qualificado, por motivo torpe e mediante recurso que dificultou a defesa da vítima. 🔎 O homicídio qualificado está previsto no artigo 121, §2º, I e IV do Código Penal e determina aumento da pena para 12 a 30 anos, em caso de condenação, quando o crime é cometido por motivo torpe (como vingança ou pagamento) e mediante recurso que dificulte ou torne impossível a defesa da vítima (como emboscada ou surpresa). LEIA TAMBÉM: Suspeito de roubar motorista de app morre em confronto com a polícia Após fuga de 40 km, PM intercepta veículo com 160 kg de cocaína Namorado usou corda de varal para matar motorista de app O que diz a defesa Os advogados Adriano Parreira de Carvalho, Marcelo Sousa Silva Brito e Christian Novais Rufino, que representam Diego e Jonatan, informaram, por meio de nota, que aguardam a juntada de todas as provas ao processo, incluindo quebras de sigilo telefônico e financeiro. Segundo a defesa, essas providências são indispensáveis para a completa compreensão do caso. A nota acrescenta que os advogados reiteram confiança nas instituições e no devido processo legal, e que irão se manifestar no momento processual oportuno, após a disponibilização integral das provas. O réu Bruno é representado pela Defensoria Pública de Minas Gerais, que não comenta sobre casos criminais. Crime ocorreu no Bairro Morumbi Redes sociais/Reprodução PM iniciou os rastreamentos após crime no Bairro Morumbi Redes sociais/Reprodução VÍDEOS: veja tudo sobre o Triângulo, Alto Paranaíba e Noroeste de Minas

FONTE: https://g1.globo.com/mg/triangulo-mineiro/noticia/2025/12/16/personal-trainer-e-denunciado-pelo-mp-por-morte-de-corretor-apos-vitima-descobrir-caso-dele-com-a-propria-esposa.ghtml


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