Mais de 100 barras de maconha são apreendidas após polícia abordar dono de casa de eventos em Coronel Fabriciano
11/11/2025
(Foto: Reprodução) Mais de 100 barras de maconha são apreendidas em Coronel Fabriciano
A Polícia Militar apreendeu 101 barras de maconha e prendeu um homem de 34 anos nesta segunda-feira (10), em Coronel Fabriciano e Santana do Paraíso, no Vale do Aço. Um carro, um celular e um notebook também foram apreendidos. Segundo a corporação, esta foi a maior apreensão de drogas feita na região em 2025.
Uma denúncia anônima informou sobre a chegada de entorpecentes em um bar, que também funciona como casa de eventos, no bairro Nova Tijuca, em Coronel Fabriciano. Os militares foram até o local e iniciaram o monitoramento.
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Durante a ação, os militares flagraram o proprietário carregando três sacos para o subsolo do imóvel. Ele foi abordado dentro de um veículo quando tentava sair do estabelecimento. Dentro dos sacos, os policiais encontraram 45 barras de maconha.
De acordo com o tenente Daniel Bretas, responsável pela operação, o empresário não era o alvo inicial das investigações, mas o imóvel já vinha sendo monitorado devido a registros anteriores.
“A gente já tinha o estabelecimento [como alvo] por conta de eventos contraditórios, vamos dizer assim, que ocorriam ali. O proprietário, inclusive, é bem relacionado conosco. Já houve outras ocorrências de perturbação de sossego. Sempre me atendeu muito bem, então passava desapercebido, estava acima de qualquer suspeita”, disse o militar.
Ao todo, 101 barras de maconha foram apreendidas no Vale do Aço
Reprodução/Gracielle Sol
Segundo a PM, o empresário confessou ser o dono da droga e foi preso em flagrante. O veículo dele também foi recolhido junto a um celular e um notebook.
Com base em novos desdobramentos da denúncia, os militares localizaram mais 56 barras da mesma substância em um imóvel na localidade de Ipabinha, em Santana do Paraíso.
A droga estava embalada da mesma forma e, segundo a polícia, também foi localizada a partir de indicações fornecidas pela mesmo informante.
“A droga tinha as mesmas características de embalo, um invólucro de plástico marrom e um durex, como o pessoal costuma dizer. Além disso, a origem da informação era a mesma. O colaborador anônimo apontou ambos os locais e outros que ainda estamos levantando. Essa operação não termina hoje”, afirmou Bretas.
O que diz a defesa do empresário
O advogado do empresário informou que ainda é cedo para um posicionamento mais detalhado sobre o caso.
“É necessário ainda analisar o que foi documentado, como foi documentado. Estamos buscando resguardar os seus direitos, para que tudo transcorra dentro da legalidade”, disse Mateus Felisberto de Bem.
Em publicação nas redes sociais, a direção do bar informou que acionou a assessoria jurídica e que acompanha o caso. Disse ainda que, por orientação legal, não fará novos pronunciamentos e que as atividades seguem normalmente.
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