Exame da Polícia Civil descarta insanidade mental de homem que matou sargento Roger Dias

  • 03/07/2025
(Foto: Reprodução)
Após homologação de laudo pela Justiça, nesta sexta-feira (27), processo de homicídio contra Welbert de Souza Fagundes, acusado de atirar no policial militar, será retomado. Policial militar leva tiro na cabeça durante perseguição a suspeitos em BH A justiça homologou o laudo do Instituto Médico Legal que afirma que Welbert de Souza Fagundes, responsável por atirar e matar o sargento da Polícia Militar, Roger Dias, tinha plena capacidade mental e sabia o que estava fazendo na data do crime. Com este reconhecimento de que Welbert não é insano, o processo de homicídio será retomado e haverá audiência na próxima semana. A data ainda não foi definida. A homologação foi realizada pelo juiz Roberto Oliveira Araújo Silva, na última sexta-feira (27) e divulgada nesta quinta-feira (3). O policial Roger Dias da Cunha foi baleado na cabeça, na noite de 5 de janeiro de 2024, durante uma perseguição, no bairro Aarão Reis, na Região Norte da capital mineira. O sargento Roger Dias conseguiu alcançar um dos criminosos. Ele foi surpreendido por Welbert de Souza Fagundes, que sacou uma arma e atirou em direção à cabeça dele. O policial chegou a ser socorrido, mas morreu no hospital (relembre o caso mais abaixo). Siga o perfil do MG2 no instagram Principais pontos do laudo da Polícia Civil O laudo da Polícia Civil afirmou que Welbert de Souza Fagundes não possui insanidade mental. Apesar de ser dependente químico, não houve relação entre o uso de substâncias entorpecentes e a falta de capacidade de compreender o que estava fazendo no dia do crime (veja os principais pontos abaixo). Welbert apresentava plena capacidade de autodeterminação no dia do crime. Welbert alegou estar sob forte efeito de drogas no dia do crime, porém o laudo apontou que não havia evidências de uso de substâncias psicoativas que comprometeria a plena capacidade de entendimento ou determinação. Apesar da dependência em maconha, crack e cocaína, o quadro não foi motivo de busca por tratamento por parte de Welbert e a condição não possui relação de causa para que ele não soubesse o que estava fazendo no dia do crime. Não há evidências de doenças mentais de incapacite Welbert de compreender o processo criminal e nem de cumprir as eventuais penas impostas. Welbert apresenta características de manipulação comportamental, traços antissociais e uso drogas mas não há configuração de transtorno psicótico ou doença mental. O exame que resultou no laudo, baseou-se na avaliação clínica, entrevista Welbert, análise de prontuários médicos e relatos familiares. Durante a saída temporária da prisão, não houve evidência de doença mental ou quadro psicótico, com base no relato dos parentes e do próprio Welbert. A suspensão do processo Em maio do ano passado, a defesa de Welbert de Souza Dias solicitou a realização de exames de sanidade mental do acusado. O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) também deu o parecer favorável. Com a homologação do laudo da Polícia Civil, o processo de homicídio contra o policial militar será retomado. O g1 entrou em contato com a defesa de Welbert de Souza Dias e aguarda retorno. Relembre o caso O policial Roger Dias da Cunha foi baleado na cabeça, na noite de 5 de janeiro, durante uma perseguição, no bairro Aarão Reis, na Região Norte da capital mineira. Equipes perseguiam um carro com dois homens armados pela Avenida Risoleta Neves, quando o veículo atropelou um motociclista. Após o acidente, os suspeitos desembarcaram e correram. O sargento Roger Dias conseguiu alcançar um dos criminosos. Ele deu ordem de parada diversas vezes, mas foi surpreendido por Welbert de Souza Fagundes, que sacou uma arma e atirou em direção à cabeça dele. O policial chegou a ser socorrido, mas morreu no hospital. O outro criminoso, Geovanni Faria de Carvalho, conseguiu fugir, mas acabou sendo encontrado e preso horas depois. O suspeito estava escondido em meio à lama de um chiqueiro. Welbert e Geovanni foram denunciados à justiça pelo Ministério Público e atualmente são réus pelos crimes. A morte de Roger Dias foi motivo de comoção. O enterro e o velório dele tiveram honras fúnebres e cortejo de viaturas. Welbert de Souza Fagundes, principal suspeito pelo crime contra o PM Roger Dias. Reprodução Leia também Policial militar baleado na cabeça em BH tem a morte confirmada Justiça suspende processo contra suspeito de matar PM durante 'saidinha'; ele vai passar por exame de sanidade mental Viaduto em BH recebe nome de PM morto em perseguição Vídeos mais assistidos do g1 MG

FONTE: https://g1.globo.com/mg/minas-gerais/noticia/2025/07/03/exame-da-policia-civil-descarta-insanidade-mental-de-homem-que-matou-sargento-roger-dias.ghtml


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